Às vezes abatidos, mais nunca fracassados.
Estamos mal acostumados
a rotular uma momentânea derrota como sendo algo extremamente nocivo as nossas
vidas.
O velho dito "Há males que vêem para o bem", não é de todo
fora da razão. Ou é?
Paremos e analisemos: Quantos
insucessos já tivemos no decorrer de nossa longa estrada existencial? Quantas
vezes nos pegamos indignados, inconformados por um pequeno ou grande tropeço?
Em meio a tantas
frustrações vividas, são projetos que não dão certos, sonhos que não se
realizam e às vezes sonhos que nem mesmo chegam a sua maturidade. São abortados
antes mesmo de virarem sonhos.
A indagação que provavelmente se faz a esta
altura é: Derrota, isso é bom para mim? Como?
Consideremos o fato de
que a ação é, e sempre será indiscutivelmente mais fraca que a reação.
E antes
que sejamos linchados por chamar de reação uma ação antecipada, consideremos: O
pro ativismo sempre parti da visão futura de uma força contraria as nossas vontades,
ações e pensamentos, conseqüentemente, a pro atividade é uma reação.
Porém, por mais PRO ATIVO
que sejamos, antes de qualquer atitude, instintivamente medimos a intensidade
que vamos dispensar nas ações para atingirmos o nosso objetivo com êxito. Esta
intensidade que a princípio utilizamos, está longe de ser a nossa carga máxima.
Quando não obtemos sucesso na primeira investida, aplicamos mais força até chegarmos
ao ponto de recorremos a nossa “caixa de reserva” e nos reforçarmos. Com o
nosso ego ferido e com a nossa vontade de vencer robustecida, trazemos a tona
um misto de revanchismo e “super humanidade” e voltamos a lutar.
Por mais monstruosa que
pareça, esta lei da vida nos atinge dia após dia. Tiremos proveito dela.
Jamais se viu um grande
vencedor, seja lá qual for a sua área de atuação, que não tenha em sua
trajetória derrotas. Derrotas estas, que lhe possibilitaram traçar caminhos milimetricamente
corretos para a vitória.
O grande ou pequeno
insucesso que ora nos ocorre, só nos será nocivo, se dele não soubermos extrair
nobres lições.
A derrota não tem a
autoridade para qualificar quem é, ou não é um fracassado.
Somos nós quem define
qual o distintivo (a marca) que fundiremos em nosso caráter.
Os fatores que nos
elevam da plataforma de possíveis vencedores, para o patamar dos vencedores de
fato, são: a confiança, a perseverança, a força, a ousadia e a coragem.
Tudo começa quando e porque
nascemos. Nascemos capacitados para idealizar, sonhar, desenvolver concretizar
e gerir. E esta capacidade deve ser desenvolvida diariamente.
Tudo se define assim, uma
idéia gera um sonho, que gera projetos, que gera estratégias, que gera pelejas,
que gera realização, que gera sucesso.
Quem sonha vislumbra o
futuro. Mas aqueles que apenas vislumbram o que poderiam ser ou realizar e, propositalmente
não investem os seus esforços ao máximo objetivando a concretização gloriosa
daquela pequenina centelha de idéia e, desistem mesmo em algumas ocasiões
obtendo um “empurrãozinho favorável”, já são fracassados.
Entretanto, aqueles que
não se intimidam e enxergam além, estes, se agarram as mínimas possibilidades
de êxito, ainda que por hora não sejam vitoriosos, mas que independentemente do
quadro que se apresenta, de terem ajudinha ou não, permanecem dispostos a fazerem
uso de suas “Caixas de reserva de força” ate o fim, pois entendem serem
temporais as turbulências vividas,
Estas pessoas já têm
estampado no seu intimo, o escrito: Às vezes abatidos, mas nunca fracassados.
Não desista! Siga em
frente rumo a um brilhante futuro de sucesso que lhe aguarda!
Pelos Laços do Calvário,
Wilflen Afonso
Wilflen Afonso
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