sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Às vezes abatidos

                                                                                                                      https://twitter.com/wilflen

Às vezes abatidos, mais nunca fracassados.

Estamos mal acostumados a rotular uma momentânea derrota como sendo algo extremamente nocivo as nossas vidas.

O velho dito "Há males que vêem para o bem", não é de todo fora da razão. Ou é?

Paremos e analisemos: Quantos insucessos já tivemos no decorrer de nossa longa estrada existencial? Quantas vezes nos pegamos indignados, inconformados por um pequeno ou grande tropeço?

Em meio a tantas frustrações vividas, são projetos que não dão certos, sonhos que não se realizam e às vezes sonhos que nem mesmo chegam a sua maturidade. São abortados antes mesmo de virarem sonhos.

 A indagação que provavelmente se faz a esta altura é: Derrota, isso é bom para mim? Como?

Consideremos o fato de que a ação é, e sempre será indiscutivelmente mais fraca que a reação. 
E antes que sejamos linchados por chamar de reação uma ação antecipada, consideremos: O pro ativismo sempre parti da visão futura de uma força contraria as nossas vontades, ações e pensamentos, conseqüentemente, a pro atividade é uma reação.

Porém, por mais PRO ATIVO que sejamos, antes de qualquer atitude, instintivamente medimos a intensidade que vamos dispensar nas ações para atingirmos o nosso objetivo com êxito. Esta intensidade que a princípio utilizamos, está longe de ser a nossa carga máxima. Quando não obtemos sucesso na primeira investida, aplicamos mais força até chegarmos ao ponto de recorremos a nossa “caixa de reserva” e nos reforçarmos. Com o nosso ego ferido e com a nossa vontade de vencer robustecida, trazemos a tona um misto de revanchismo e “super humanidade” e voltamos a lutar.

Reflita com fidelidade este pensamento: "Somos abatidos para aprender a vencer!"

Por mais monstruosa que pareça, esta lei da vida nos atinge dia após dia. Tiremos proveito dela.

Jamais se viu um grande vencedor, seja lá qual for a sua área de atuação, que não tenha em sua trajetória derrotas. Derrotas estas, que lhe possibilitaram traçar caminhos milimetricamente corretos para a vitória.

O grande ou pequeno insucesso que ora nos ocorre, só nos será nocivo, se dele não soubermos extrair nobres lições. 

A derrota não tem a autoridade para qualificar quem é, ou não é um fracassado.

Somos nós quem define qual o distintivo (a marca) que fundiremos em nosso caráter.

Os  fatores que nos elevam da plataforma de possíveis vencedores, para o patamar dos vencedores de fato, são:  a confiança, a perseverança, a força, a ousadia e a coragem.

Tudo começa quando e porque nascemos. Nascemos capacitados para idealizar, sonhar, desenvolver concretizar e gerir. E esta capacidade deve ser desenvolvida diariamente.

Tudo se define assim, uma idéia gera um sonho, que gera projetos, que gera estratégias, que gera pelejas, que gera realização, que gera sucesso.

Quem sonha vislumbra o futuro. Mas aqueles que apenas vislumbram o que poderiam ser ou realizar e, propositalmente não investem os seus esforços ao máximo objetivando a concretização gloriosa daquela pequenina centelha de idéia e, desistem mesmo em algumas ocasiões obtendo um “empurrãozinho favorável”, já são fracassados.

Entretanto, aqueles que não se intimidam e enxergam além, estes, se agarram as mínimas possibilidades de êxito, ainda que por hora não sejam vitoriosos, mas que independentemente do quadro que se apresenta, de terem ajudinha ou não, permanecem dispostos a fazerem uso de suas “Caixas de reserva de força” ate o fim, pois entendem serem temporais as turbulências vividas,
Estas pessoas já têm estampado no seu intimo, o escrito: Às vezes abatidos, mas nunca fracassados.

Não desista! Siga em frente rumo a um brilhante futuro de sucesso que lhe aguarda!


Pelos Laços do Calvário,
Wilflen Afonso  

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