Muitas pessoas andam do nosso
lado dizendo serem nossos amigos, usam em demasia as infernais frases “Tamô Junto”,
“Conte comigo”, “se precisar de mim”... Mas,
infelizmente, estes não nos conhecem nem mesmo um pouquinho e quando a situação
aperta de verdade, nem adianta procurar por eles. Piores que esses, são aqueles
que chegam a jurar e na primeira oportunidade, se colocam na linha de frente a
nos atacar. E, ainda mais perniciosos são os que permanecem ao nosso lado boicotando
de diversas formas as nossas tentativas de ascensão e às vezes de reestruturação.
É tanto lamentável, quanto
indispensável ter que conviver com pessoas assim, pois ao mesmo tempo em que
nos oprimi, nos faz crescer e amadurecer. Afinal de contas, é na adversidade
que nos forjamos e descobrimos do que somos capazes de realizar. Temos como
maior exemplo o nosso Cristo que suportou muito mais do que eu, você ou
qualquer outro ser humano já suportou ou vai suportar.
Uma coisa é certa, Infinitamente
pior que um inimigo declarado é um amigo velado, pois, se não desmascarados
depressa, adquirem conhecimentos suficientes para nos fragilizar, canhoneando
os nossos pontos vitais. E se olharmos na história, vamos ver muitos que
sucumbiram por consequência de investidas de pessoas que lhes eram de altíssima
estima.
Ninguém na face da terra esta
livre dessa desapiedada classe. Caminhamos
por toda a nossa vida, rodeado de inimigos que nos são tão íntimos que às vezes
se confundem, com gigantesca facilidade com bons ou ótimos amigos.
Entretanto, é preciso diferenciar
uma decepção causada por um amigo de verdade e um falso amigo. O amigo pode
errar, mas vai se concertar, se arrepender e buscar de toda a forma compensar
os danos causados. Todavia, o inimigo íntimo nunca se arrepende e não sua mentalidade desfigurada ele está fazendo o que é certo.
Não raro, estes íntimos inimigos
não têm a ciência de sua missão. Muitos deles, no seu interior também são
vitimas de si mesmos e, é por essa razão que é muito difícil de detectá-los a
tempo de evitar que produzam desgraças, deveras profundas na nossa vida
pessoal, familiar, profissional, ministerial...
Precisamos nos fortalecer em
amor, para que mesmo feridos por pessoas tão queridas, tenhamos a nobre atitude
de continuar a amá-las.

Mesmo contra-atacando impetuosamente,
se faz necessário manter a paz, pois está, demonstra muito melhor do qualquer
outra atitude, o perdão que já foi liberado por ultrajes auferidos.
Parece conflitante, não? Mas eu
explico, o contra-ataque aqui narrado serve para paralisar as ações do opositor
e não para feri-lo por represália.
Precisamos estar prontos cada vez
mais a perdoar quem nos afronta, precisamos acreditar piamente de que o nosso
inimigo, seja ele íntimo ou não, perceba e aprenda a lição emanada por meio
do perdão.
Na oração modelo, no livro de Mateus 6:12, o que lemos é o
seguinte: “Perdoe nossos erros, assim como nós perdoamos os nossos inimigos”.
O perdão é o melhor e mais eficaz
antídoto para os males da alma.
Isso sem falar que perdoar o
nosso irmão e, sobretudo, o nosso inimigo, nos dá a garantia de sermos perdoados
por Deus.
Não podemos jamais deixar de
estender as mãos em ajuda àqueles que intencionalmente ou não nos enxovalharam.
Não podemos deixar de crer que
nossos inimigos possam renegar o seu caminho tortuoso e convergir para o caminho
da justiça.
Se agirmos desta forma,
certamente haverá aqueles que dirão que somos fracos, desavergonhados, sem personalidade,
sem hombridade, bobocas... No entanto, somente os fortes são dotados da capacidade
de perdoar, somente os fortes são capacitados para amar, e amar até mesmo os seus
maiores inimigos. Tal como, nos ensinou o nosso mestre Jesus. (Mt 5:44).
Pelos Laços do Calvário,
Wilflen Affonso
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