Bom, eu já devo ter narrado essa história algumas dezenas de vezes.
Quem me conhece um pouquinho mais a fundo, sabe que nunca fui e não sou guiado
pelas tendências da moda. Sempre enchi a boca para falar: "A minha moda, sou eu
quem faço.”
Mas, me lembro com clareza de um momento de minha vida, quando ainda era
um adolescente, já trabalha e ganhava o meu dinheirinho todo mês e, estava
muito empolgado com a possibilidade de poder comprar um tênis novo; Fui até uma
loja, olhei para os itens da vitrine com olhos bem arregalados, com a boca que
teimava em ficar entre-aberta e com um fio de baba escorrendo pelo cantinho.
Depois de ver em um tempo recorde (pois a minha ansiedade era tamanha), todos
os tênis expostos na vitrine, decidi comprar o tênis que julguei naquele
momento ser o mais bonito. E por ser, na minha opinião, o mais bonito, pensei que certamente era
também o mais confortável, durável e, ainda tinha o fator preponderante: era um
tênis IM-POR-TA-DO.
Pronto, estava feita a minha escolha! Comprei o tênis sem me preocupar com
o preço, diga-se de passagem, aquele tênis era bem mais caro que os outros da
vitrine, e eu mal podia esperar a hora de calçá-lo e desfilar com ele.
Os meus amigos quando viram o tênis no meu pé, logo perceberam que era
novo e logo comentaram a marca e, me deixaram um pouco chateado ao
batizarem o meu tênis (batizar, era pisar sobre o calçado novo da outra pessoa).
Porém, eu envaidecido estava e mais envaidecido fiquei.
Mas, a minha alegria durou pouco demais, em menos de três ou quatro
meses o meu tênis caro e importado valia bem menos que um chinelinho de dedo
qualquer.
Em resumo, escolhi a marca errada!
Esse pequeno introito me serviu de ponte para chegar ao assunto que desejo abordar. Marcas.
Na minha leiga opinião, penso que marca é tudo aquilo que consciente ou inconscientemente assume um lugar de grande expressividade em nossa mente, influenciando e denunciando, positiva ou negativamente os nossos estilos.
Existe uma diversidade de marcas, elas podem e quase sempre são representadas por elementos visuais naturalmente percebíveis e identificáveis nos ambientes por onde passamos. Elas geralmente, vêm despertando em nós a consciência falsa ou não da prioridade de se adquirir tal produto, através das bem elaboradas técnicas de persuasão.
Os grandes empresários lançam mão de todas as ferramentas possíveis para que suas marcas se tornem uma marca memorável, e isso é totalmente compreensivo, pois quanto maior e mais forte for uma marca, maior e mais forte será a captação de riquezas por seus produtos e, maior também será a longevidade de sua empresa.
Nos tempos atuais, muitas instituições religiosas modernas enveredaram também por esse caminho, adquiriu também está mentalidade da alta competitividade e tenta imprimir no "mercado" as suas marcas.
Ser gospel se tornou viral e também por esta razão, vemos cada vez mais templos entupidos de pessoas buscando de forma desesperadora o enriquecimento instantâneo, a cura de uma doença grave ou de uma doença não tão grave assim.
Buscam prosperidade a todo custo e acreditem se quiser até mesmo "fechamento de corpo", fora alguns outros absurdos mais.
Não estou dizendo que Deus não deva conceder certas sortes de benefícios, mas, o que na verdade estou afirmando é que Deus anseia que vivamos o evangelho de Cristo que vai muito, muito mais além das benesses que somente Ele pode nos trazer.
É obvio que devemos considerar a época atual em que somos bombardeados com uma tempestade de doenças e, se Deus tem poder para curar, como sabemos que tem, não custa nada pedir. Consideremos também o sistema financeiro em vigor e as necessidades existentes para a nossa manutenção e também para a manutenção dos templos.
Porém, o fato é que estamos nos distanciando tanto da essência que quando pensamos em igreja na atualidade, logo vem a nossa mente uma construção de alvenaria, com bancos acolchoados, um púlpito, um altar também de alvenaria (que muitos enxergam como se fosse o altar de Deus), e no auditório, muita gente reunida. Logo em seguida pensamos no apelido/codinome/rótulo daquela sociedade religiosa que habitualmente, chamamos de igreja.
Estamos sendo conduzidos à consciência de que isso é que é igreja. Quando na verdade não é.
Quem nunca foi perquirido por pessoas que logo após tomarem ciência de que você também é evangélico, fazem a seguinte pergunta: De que Igreja você é?
Quando era para estas pessoas terem absoluta certeza de que você, juntamente com eles e outros é que formamos a igreja, a igreja de Cristo.
A pergunta correta a se fazer seria: Onde você congrega? Ou onde você se reúne para adorar a Deus? E até, Qual é a sua denominação?
Muitas vezes, de forma descontraída, respondi a está pergunta assim: "Sou da Igreja de Cristo aqui na terra" Quando havia insistência, sem ser grosseiro eu completava dizendo: "Congrego no Ministério Tal", justamente para eu ter a oportunidade de esclarecer para essa pessoa o que é igreja. Para ser bem sincero, eu faço isso até hoje.
Que fique bem claro que não sou de forma nenhuma contra a diversidade de portas abertas, onde multidões de pessoas têm encontrado a Cristo, pois o nosso salvador já falou a muito tempo atrás que "importa que o evangelho seja pregado". Então, glória à Deus pela variedade de denominações que pregam o evangelho!
Esse é o ponto. Que de fato e de verdade o evangelho seja pregado.
O que faço aqui é chamar a nossa atenção para não esquecermos à que fomos chamados.
Voltemos o mais rápido possível a priorizar a santa palavra que é a genuína verdade; que voltemos a nos empenhar a buscar com intensidade pelo Conhecimento de Cristo, pelo revestimento de poder do Espírito de Deus e, a amplitude em nós do mais nobre dos frutos que é o amor.
Tenhamos em mente que igreja não se traduz nas suntuosas construções em que o povo se reúne para celebrar a Deus, isto é lugar de oração, de comunhão, casa de oração. Igreja aos olhos do Pai sou eu e você coesos em um só pensamento, fundidos um ao outro em amor, no amor de Cristo.
Nós individualmente somos templos reais feitos pelo próprio Deus, onde o Espírito Santo habita, e a nossa união é o que Deus instituiu igreja.
Agora sem nenhum resquício de dúvidas sobre o que é igreja, faço uma pergunta:
Quem consegue nos dias atuais pensar numa igreja apenas cristocêntrica, divinamente intuitiva como a igreja primitiva que vivia os frutos da inspiração imaculada do Espírito Santo?
Muito embora, haja ainda fortes traços remanescentes do verdadeiro evangelho de Cristo em inúmeras denominações, em umas mais e em outras menos, vamos assistindo impotentes (impotentes porque simplesmente nos fazemos assim e não porque realmente somos), a extinção da genuinidade do que Cristo nos deixou.
A igreja atual se tornou fragmentada e complicada. Cada um lustra, protege e promove o seu apelido, a sua placa; há uma "guerra" acirrada de rótulos denominacionais que nos leva a concluir que o crescimento consistente da igreja (que somos nós) está seriamente comprometido.
Na igreja que conhecemos hoje os lideres enchem a boca para dizer: "a minha igreja". Essa versão moderna da "igreja de Cristo" tem vários donos, porém, a verdadeira e eterna Igreja de Cristo, só tem um dono, e o Seu nome é Jesus, O cristo.
A bíblia é clara em dizer que um reino dividido não subsiste, mas a impressão que se tem é que essa parte foi sumariamente arrancada das santas escrituras.
Volto a dizer que devemos considerar a época atual e o sistema financeiro em vigor, mas não podemos em hipótese nenhuma nos tornar escravos cegos de algumas tendências que vem sendo praticadas por aí. Deus pode sim, nos conceder, fazer por nós tudo que pedimos e muito mais, mas tem coisas que Ele ainda não fez e não vai fazer, Por quê? Porque Ele sabe exatamente do que precisamos para cada momento de nossa vida.
Como pequeno Cristo, temos que ter a intangível, porém visível marca de Cristo.
Na minha leiga opinião, penso que marca é tudo aquilo que consciente ou inconscientemente assume um lugar de grande expressividade em nossa mente, influenciando e denunciando, positiva ou negativamente os nossos estilos.
Existe uma diversidade de marcas, elas podem e quase sempre são representadas por elementos visuais naturalmente percebíveis e identificáveis nos ambientes por onde passamos. Elas geralmente, vêm despertando em nós a consciência falsa ou não da prioridade de se adquirir tal produto, através das bem elaboradas técnicas de persuasão.
Os grandes empresários lançam mão de todas as ferramentas possíveis para que suas marcas se tornem uma marca memorável, e isso é totalmente compreensivo, pois quanto maior e mais forte for uma marca, maior e mais forte será a captação de riquezas por seus produtos e, maior também será a longevidade de sua empresa.
Nos tempos atuais, muitas instituições religiosas modernas enveredaram também por esse caminho, adquiriu também está mentalidade da alta competitividade e tenta imprimir no "mercado" as suas marcas.
Ser gospel se tornou viral e também por esta razão, vemos cada vez mais templos entupidos de pessoas buscando de forma desesperadora o enriquecimento instantâneo, a cura de uma doença grave ou de uma doença não tão grave assim.
Buscam prosperidade a todo custo e acreditem se quiser até mesmo "fechamento de corpo", fora alguns outros absurdos mais.
Não estou dizendo que Deus não deva conceder certas sortes de benefícios, mas, o que na verdade estou afirmando é que Deus anseia que vivamos o evangelho de Cristo que vai muito, muito mais além das benesses que somente Ele pode nos trazer.
É obvio que devemos considerar a época atual em que somos bombardeados com uma tempestade de doenças e, se Deus tem poder para curar, como sabemos que tem, não custa nada pedir. Consideremos também o sistema financeiro em vigor e as necessidades existentes para a nossa manutenção e também para a manutenção dos templos.
Porém, o fato é que estamos nos distanciando tanto da essência que quando pensamos em igreja na atualidade, logo vem a nossa mente uma construção de alvenaria, com bancos acolchoados, um púlpito, um altar também de alvenaria (que muitos enxergam como se fosse o altar de Deus), e no auditório, muita gente reunida. Logo em seguida pensamos no apelido/codinome/rótulo daquela sociedade religiosa que habitualmente, chamamos de igreja.
Estamos sendo conduzidos à consciência de que isso é que é igreja. Quando na verdade não é.
Quem nunca foi perquirido por pessoas que logo após tomarem ciência de que você também é evangélico, fazem a seguinte pergunta: De que Igreja você é?
Quando era para estas pessoas terem absoluta certeza de que você, juntamente com eles e outros é que formamos a igreja, a igreja de Cristo.
A pergunta correta a se fazer seria: Onde você congrega? Ou onde você se reúne para adorar a Deus? E até, Qual é a sua denominação?
Muitas vezes, de forma descontraída, respondi a está pergunta assim: "Sou da Igreja de Cristo aqui na terra" Quando havia insistência, sem ser grosseiro eu completava dizendo: "Congrego no Ministério Tal", justamente para eu ter a oportunidade de esclarecer para essa pessoa o que é igreja. Para ser bem sincero, eu faço isso até hoje.
Que fique bem claro que não sou de forma nenhuma contra a diversidade de portas abertas, onde multidões de pessoas têm encontrado a Cristo, pois o nosso salvador já falou a muito tempo atrás que "importa que o evangelho seja pregado". Então, glória à Deus pela variedade de denominações que pregam o evangelho!
Esse é o ponto. Que de fato e de verdade o evangelho seja pregado.
O que faço aqui é chamar a nossa atenção para não esquecermos à que fomos chamados.
Voltemos o mais rápido possível a priorizar a santa palavra que é a genuína verdade; que voltemos a nos empenhar a buscar com intensidade pelo Conhecimento de Cristo, pelo revestimento de poder do Espírito de Deus e, a amplitude em nós do mais nobre dos frutos que é o amor.
Tenhamos em mente que igreja não se traduz nas suntuosas construções em que o povo se reúne para celebrar a Deus, isto é lugar de oração, de comunhão, casa de oração. Igreja aos olhos do Pai sou eu e você coesos em um só pensamento, fundidos um ao outro em amor, no amor de Cristo.
Nós individualmente somos templos reais feitos pelo próprio Deus, onde o Espírito Santo habita, e a nossa união é o que Deus instituiu igreja.
Agora sem nenhum resquício de dúvidas sobre o que é igreja, faço uma pergunta:
Quem consegue nos dias atuais pensar numa igreja apenas cristocêntrica, divinamente intuitiva como a igreja primitiva que vivia os frutos da inspiração imaculada do Espírito Santo?
Muito embora, haja ainda fortes traços remanescentes do verdadeiro evangelho de Cristo em inúmeras denominações, em umas mais e em outras menos, vamos assistindo impotentes (impotentes porque simplesmente nos fazemos assim e não porque realmente somos), a extinção da genuinidade do que Cristo nos deixou.
A igreja atual se tornou fragmentada e complicada. Cada um lustra, protege e promove o seu apelido, a sua placa; há uma "guerra" acirrada de rótulos denominacionais que nos leva a concluir que o crescimento consistente da igreja (que somos nós) está seriamente comprometido.
Na igreja que conhecemos hoje os lideres enchem a boca para dizer: "a minha igreja". Essa versão moderna da "igreja de Cristo" tem vários donos, porém, a verdadeira e eterna Igreja de Cristo, só tem um dono, e o Seu nome é Jesus, O cristo.
A bíblia é clara em dizer que um reino dividido não subsiste, mas a impressão que se tem é que essa parte foi sumariamente arrancada das santas escrituras.
Volto a dizer que devemos considerar a época atual e o sistema financeiro em vigor, mas não podemos em hipótese nenhuma nos tornar escravos cegos de algumas tendências que vem sendo praticadas por aí. Deus pode sim, nos conceder, fazer por nós tudo que pedimos e muito mais, mas tem coisas que Ele ainda não fez e não vai fazer, Por quê? Porque Ele sabe exatamente do que precisamos para cada momento de nossa vida.
Hoje, pensando no
fato que me ocorrera anos atrás (aquele
da compra do tênis que narrei no inicio desse artigo) e comparando com a
nossa vida espiritual, vejo que estamos deslumbrados, hipnotizados com as
ofertas que vemos nas “santas vitrines”. Estamos criando relacionamentos com
Deus e com os nossos irmãos, balizados nas aparências, imprimindo em nós uma
marca utópica de um evangelho pobre, estamos pagando valores estratosféricos
por marcas que nos proporcionam efêmeras satisfações.
É necessário nos atentar
para o fato de que somos igreja e, como igreja temos uma causa da mais nobre a
ser realizada, levar a libertação e vida aos cativos. O maior livro de todos os tempos nos afirma que, o ladrão veio
para matar, roubar e destruir, mas Jesus Cristo veio para dar vida abundante.
É primordial que nos
conheçamos como Cristãos = Pequenos Cristos. Nos enxergando assim, entenderemos
com a certeza devida de que só estamos aqui por um propósito: sermos canais de
vida para os nossos semelhantes e irmãos, resgatando os perdidos das mãos do
diabo pelo poder de Deus operante em nós.
A nossa marca,
identifica para os outros quem somos e de quem somos, indica o que fazemos,
qual a nossa credibilidade e que importância realmente temos.
Como pequenos Cristos,
temos que ter a intangível, porém visível marca de cristo que se revela, entre
muitas coisas, Conhece-lo, ter santidade a Deus e amor pelo próximo, mesmo que esse próximo
seja o menos merecedor de nosso amor, o mais desfavorecido e desprezível entre
os homens. Até porque, essa é a condição que cada um de nós se encontra diante de Deus e mesmo assim Ele nos ama incondicionalmente.
Jamais se esqueça que
somos um Outdoor ambulante, por
isso, escolha a sua marca.
Escolha agora como as
pessoas vão te qualificar pela marca que você carrega impressa no seu falar, no
seu modo de andar e principalmente no seu proceder. E tomara que essa marca escolhida não seja um rótulo denominacional ou qualquer outra coisa terrena...
Escolha de uma vez
por todas a marca de Cristo!
Pelos Laços do Calvário,
Wilflen Affonso
Wilflen Affonso